Páginas

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Vento para aliviar o calor e aquecer as vendas

Venda de ventiladores aumenta até 50% nas lojas de Fortaleza. A tentativa do consumidor é encontrar um pouco de alívio para a onda de calor que toma conta da cidade

Henriette de Salvi
28 Jan 2010 - 02h48min

Vendedores dizem que a procura por ventiladores e ar-condicionado aumentou entre 30% e 50% nestes últimos dias
Que calor! A exclamação está na boca de dez entre dez fortalezenses nas ruas do Centro da cidade. Nem mesma a chuva que tem caído de quando em quando está aliviando o clima quente que toma conta de Fortaleza. O jeito é apelar para o ventilador e ar-condicionado. E é o que muita gente tem feito. Nas lojas de eletrodomésticos, a procura é grande e os vendedores falam em aumentos de 30 a 50% na quantidade de aparelhos que tem sido comercializada.

De acordo com Márcio Brandão, gerente da loja Laser, da avenida Senador Pompeu, o número de ventiladores vendidos dobrou. ``Até falta. Um caminhão chega com 300 peças e dura quatro dias no máximo``, conta. Ele diz que a loja oferece aparelhos a partir de R$39,90. Entre os condicionadores de ar a procura maior é pelos modelos split, que podem ser encontrados por preços a partir de R$ 899. Brandão conta que a loja oferece parcelamento em até 12 vezes cerca de 80% dos clientes buscam essa forma de pagamento.

"É que a onda de calor tá grande``, justifica o vendedor Márcio Santos, das Lojas Zenir. Ele acredita que as vendas tenham aumentado cerca de 30% e que os estoques estão com 80% de sua capacidade para atender a demanda que está crescente. Por lá o ventilador de 30 centímetros custa R$ 49,90 e o split mais barato R$ 850. Na Rabelo, o aumento na venda de ventiladores também foi de 30%. ``São 200 aparelhos por semana``, contabiliza o gerente Armando Félix. Ele revela que os alguns modelos de 40 centímetros já estão em falta. Apesar da grande procura, os gerentes das lojas garantem que os preços não terão aumento.

Com o aumento no número de aparelhos de ventilação e resfriamento ligados em casa a conta de energia dos fortalezenses deve aumentar. De acordo com a Companhia Energética do Ceará (Coelce) no ano de 2009 o mercado residencial obteve o maior crescimento dentre as classes de consumo (6,2%) frente a 2008, respondendo por 51,3% do crescimento do mercado da Coelce. A empresa atribui os resultados ao aumento na base de consumidores (4,1%), a expansão do consumo médio residencial e às altas temperaturas verificadas em dezembro do ano passado. O consumo médio residencial no ultimo mês de 2009 foi o 2° maior do ano (+1,2%), ficando atrás do índice janeiro de 2009.


DICAS

- Ao usar o condicionador de ar, mantenha as portas e janelas fechadas.

- Limpe os filtros periodicamente, pois sujos, eles impedem a circulação livre de ar, aumentando o consumo d e energia.

- Substitua, quando possível, o seu aparelho por um que possua o selo Procel/Inmetro de economia de energia.

- Desligue o condicionador de ar sempre que você se ausentar do ambiente por um longo período. Regule o termostato para a temperatura adequada. O frio máximo além de consumir mais energia nem sempre é a melhor solução de conforto;

- Não desligue o seu ar condicionado do disjuntor, utilize sempre o botão específico no próprio aparelho.

Fonte, SIte O Povo

Soluções de varejo para facilitar a vida do consumidor

Christiany Zanotto Sena*

Facilidade é a palavra-chave para atrair e fidelizar o consumidor contemporâneo. Em meio à cansativa rotina da mulher ou do homem encarregado pelas compras, proporcionar um ambiente com serviços e projetos que facilitem a vida do consumidor pode ser o segredo do sucesso no varejo.

Hoje, o consumidor deixou de lado o hábito de comprar produtos para montar um estoque em casa, como fazia na década de 80 e meados de 90, por exemplo. A compra agora é restrita aos itens de real necessidade no dia a dia e para poucos dias. Por isso, o consumidor passou a aumentar o número de visitas ao supermercado, o que aumenta a possibilidade de compra não planejada, a chamada compra por impulso. Cada ida à loja tornou-se mais significante e mais corrida.

Quando pensamos em facilitar a compra, e consequentemente a vida do consumidor, o primeiro passo diz respeito à organização da loja. Um ponto de venda efetivamente organizado atrai a atenção daqueles que se preocupam em passar o menor tempo possível na loja. Expor os produtos de forma lógica, separando áreas específicas para bebidas, alimentos prontos, alimentos secos, entre outros, facilita a busca de cada item e torna a compra mais prática.

As vantagens em torno de uma boa organização são evidentes para os dois lados: o consumidor pode encontrar o que quer com rapidez, enquanto a loja fortalece a imagem de preocupação com o cliente, já que trabalha para o seu conforto.

Claro que medidas de praxe, como expor produtos de maior giro no fundo da loja para forçar o tráfego e aumentar a permanência do consumidor na loja, não estão descartadas. No entanto, se enquanto caminha pelos corredores, o shopper consegue ter uma visão lógica de sua organização, as chances de ele se lembrar de produtos que precisa em cada categoria são muito maiores!

Nesse quesito, também vale apostar na técnica de cross merchandising. Esse tipo de exposição casada, em que um produto complementar é exposto em um ponto extra, criado ao lado de um produto alvo, reforça a lembrança do consumidor e aumenta a probabilidade da compra de produtos fora da lista planejada.

Na mesma linha está a exposição de produtos próximo à área de check out. Esses produtos também aumentam a chance de compra não planejada, porque dão ao consumidor a possibilidade de ter acesso a itens que ele não deu importância na gôndola, devido à pressa. No momento em que ele passa alguns minutos na fila para pagar, esses produtos atraem sua atenção e podem despertar seu interesse.

O segundo passo para facilitar a compra está associado à identificação de produtos. A última coisa que o consumidor deseja é chegar ao corredor da categoria e ter que gastar alguns minutos procurando determinado item. Para solucionar o problema, entram em cena os projetos de ambientação de gôndola.

O conceito é simples: trata-se de decorar todos os pontos visíveis da gôndola de forma a delimitar toda a área de exposição do produto com faixas e materiais personalizados da marca exposta ou da própria loja. Em meio à diversidade de produtos expostos no corredor, a partir dessa decoração, ele pode identificar exatamente o produto que procura, de forma rápida e eficaz. Existem algumas lojas que já possuem testeiras iluminadas, para categorias de produto, que ajudam nesse conceito de sinalização para o consumidor.

Os objetivos dessa ambientação passam pela maior rotatividade de produtos, geração de tráfego e facilidade de identificação de produtos por categoria ou marca. Vale lembrar que as grandes marcas do varejo possuem projetos de ambientação próprios, que podem ser negociados durante as vendas. Além de criar pontos extras de exposição, sempre são bem-vindos às lojas.

Para identificar o melhor projeto de exposição, vale ter em vista o resultado que se deseja alcançar com o investimento. Se a loja deseja passar uma imagem de produtospremium, de maior valor agregado, uma boa dica é apostar em estruturas consideradas mais “agressivas”, com peças mais arrojadas, iluminadas. Caso a intenção seja apenas demarcar território e definir os produtos, modelos mais simples cumprem bem o papel.

Além das ações para organizar a exposição e auxiliar na identificação dos produtos, as ações realizadas pelos anunciantes na loja também pode ajudar a reforçar a lembrança do consumidor, como degustações, sampling, promoções. Essas ações ainda proporcionam um ganho extra: a fidelização. Estar presente na vida e na mente do shopper passa segurança e confiança ao consumidor, conceitos que muitas vezes são tão importantes quanto o quesito preço. Essa lembrança também pode ser determinante no ato da compra, pois o recall da marca ou das ações é o que vem à tona quando ele está no processo de escolha ou em dúvida.

Uma loja corretamente dividida e sinalizada torna-se um ambiente agradável, que leva à compra com conforto e praticidade. Junto com promoções e outras ações para estimular a compra, forma um conjunto essencial para estreitar e otimizar o relacionamento entre consumidor e o ponto de venda. Cabe aos lojistas determinar as melhores práticas para atrair e fidelizar o seu consumidor.

Renda média do trabalhador aumentou 14% em quatro anos

De acordo com o levantamento divulgado pelo IBGE, em 2009, o rendimento médio do trabalhador foi de R$ 1.350,33, atingindo o maior patamar da série histórica da PME


28 Jan 2010 - 15h36min

A renda média do trabalhador brasileiro aumentou 14,3% entre 2003 e 2007 nas seis principais regiões metropolitanas do país. Essa expansão representa um ganho médio anual de R$ 168,43. Houve alta em todas as regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e os destaques foram Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador. Nessas capitais, o avanço da renda média do trabalhador ficou em torno de 19%.

De acordo com o levantamento divulgado nesta quinta-feira, 28, pelo IBGE, em 2009, o rendimento médio do trabalhador foi de R$ 1.350,33, atingindo o maior patamar da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). A região metropolitana de São Paulo registrou o rendimento médio mais alto: R$ 1.502,06. Já a região metropolitana de Recife apresentou o mais baixo: R$ 895,90.

Entre os empregados com carteira assinada, a renda média aumentou 7,3% no período, enquanto a dos trabalhadores sem carteira assinada subiu 18,8%.

Entre os grupamentos de atividade, o IBGE verificou que os serviços domésticos apresentaram o maior aumento relativo, de 26,8%. A expansão no setor foi observada em todas as regiões pesquisadas, especialmente no Nordeste (35%).

O levantamento também revelou que o rendimento médio das mulheres continua sendo menor que o dos homens. A renda média delas ficou em R$ 1.097,93 em 2009, o que representava 72,3% dos ganhos dos homens (R$ 1.518,31).

Discrepância ainda maior foi observada entre os rendimentos dos trabalhadores do grupo formado por pretos e pardos e os de cor branca. O grupo de pretos e pardos recebeu em média R$ 882,42 no ano passado, enquanto os trabalhadores de cor branca tiveram rendimentos de R$ 1.716,44.


Agência Brasil

Fonte: http://opovo.uol.com.br

Desemprego apura queda de 18% na RMF em 12 meses

A região metropolitana fechou o ano de 2009 com 168 mil pessoas pressionando o mercado de trabalho por uma vaga, quatro mil a menos que no mês anterior


29/1/2010
Indicador que mostra o desemprego na Região Metropolitana apresentou declínio desde abril de 2009


A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) fechou 2009 em 9,6% da população economicamente ativa (PEA). Com o menor porcentual do ano, o indicador manteve a trajetória de declínio apresentada desde abril. Representou um contingente de 168 mil pessoas em busca de uma vaga no mercado - quatro mil a menos do que no mês anterior.

Na comparação com dezembro de 2008, equivaleu a pelo menos 38 mil trabalhadores a menos em busca de emprego. Vale destacar que, naquele período - no ápice da crise financeira internacional - o indicador assinalava 11,8% da PEA da Grande Fortaleza. Ou seja, em 12 meses, o recuo chegou a 18,4% no desemprego.

Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Fortaleza (PED), elaborada em parceria pelo Dieese, Fundação Seade, Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, Sistema Nacional de Emprego (Sine/CE) e Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT). O mês passado marcou um ano de realização do levantamento, que já é elaborado em outras seis grandes regiões do País.

Mais mulheres inseridas

Segundo Ediran Teixeira, coordenador da PED no Escritório Regional do Dieese, de maneira geral o mercado de trabalho na RMF vem apresentando melhorias desde junho de 2009.

Ainda em relação ao desemprego, ele assinala que a taxa caiu mais para as mulheres (de 14,1% em dezembro de 2008 para os atuais 11,2%); os jovens de 18 a 24 anos (de 23,5% para 18,8% na mesma base de comparação) e para os demais membros da família (de 16,2% para 12,95 em 12 meses).

Em contrapartida, o mercado começa a dar sinais de desaquecimento sazonal. Em entre novembro e dezembro últimos, por exemplo, a taxa de ocupação caiu 0,1%, representando a perda de duas mil vagas.

Ainda assim, a Grande Fortaleza fechou o ano com um contingente de ocupados estimado em 1,578 milhão de trabalhadores - 42 mil a mais do que em dezembro de 2008.

Eliminados 15 mil postos

Setorialmente, foram eliminados 15 mil postos de trabalho no setor de serviços e dois mil na indústria. Em contrapartida, houve a geração de 12 mil vagas na construção civil e quatro mil no comércio. "O setor de serviços já dá sinais de cansaço. E a indústria, periodicamente, começa a demitir no fim do ano, voltando a recontratar no fim do primeiro semestre", explica Teixeira. A construção civil, continua ele, mostra vigor sobretudo pelo número de obras de grande porte no Estado e pelos empreendimentos destinados ao programa federal de habitação Minha Casa Minha Vida.

No ano, houve crescimento de 2,7% no nível de ocupação na RMF - o equivalente à criação de 42 mil postos de trabalho. Resultado puxado pela indústria de transformação (26 mil postos e variação de 10% em relação a dezembro de 2008), setor de serviços (19 mil vagas), construção civil (nove mil) e comércio (oito mil).

Com e sem carteira

O coordenador da PED pelo Dieese chama atenção, ainda, o fato de haver uma redução no número de ocupações com carteira assinada de novembro para dezembro (-0,9%), contra um aumento no total de assalariados sem carteira (2,8%). "Pode ser sinal de precarização do mercado de trabalho ou apenas sazonalidade". Destaca que a ocupação celetista vinha crescendo desde abril e que o total de autônomos, por sua vez, cresceu 0,7% em dezembro, numa trajetória de alta desde maio. A análise dos últimos 12 meses mostra expansão do contingente de assalariados na RMF (35 mil postos), puxado pelo setor privado (29 mil postos, contra seis mil no setor público). No segmento privado, elevou-se o em 8,7% emprego com carteira assinada (44 mil vagas) e caiu em 6,4% o de trabalhadores informais (-15 mil vagas).

Rendimentos

A PED traz, ainda, informações sobre os ganhos médios dos trabalhadores RMF, em novembro de 2009. Nos últimos 12 meses, os rendimentos médios reais dos ocupados e assalariados cresceram 3,1% e 3,6%, respectivamente. No setor privado, o aumento foi de 2,9%, influenciado pelo incremento dos rendimentos do trabalhadores sem carteira (3,4%) e com carteira (1,3%). No setor público, onde já estão os melhores salários (média de R$ 1.797), houve crescimento de 4,5%.

SAMIRA DE CASTRO
REPÓRTER


Fonte: http://diariodonordeste.globo.com

Supermercados vendem 10% a mais no Ceará

Expectativa da Acesu é de que as vendas nos supermercados do CE saltem mais 10% em 2010

29/1/2010
As vendas do setor no Estado superaram o resultado nacional, que foi de 5,51% no ano que passou, segundo a Acesu

São Paulo/ Fortaleza As vendas nos supermercados cresceram 5,51% no ano passado em relação a 2008, divulgou ontem a Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Em dezembro, a alta foi de 6,61% em relação ao mesmo mês do ano anterior e de 31,20% em relação a novembro.

Já o comércio supermercadista cearense registrou expansão de quase 10% em 2009, acima do crescimento nacional, de acordo com Aníbal Feijó, presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu). "Aqui no Ceará, as centrais de negócios estão muito organizadas. Temos 26 no Estado, e isso ajudou o setor a alcançar esses números positivos", afirma.

Para este ano, a expectativa no incremento das vendas é de no mínimo mais 10%, auxiliado pela inauguração de novas lojas no Ceará. Segundo Feijó, em dezembro, os supermercados locais obtiveram alta de 20% com relação a igual mês de 2008 e de 25% se comparado ao mês anterior. Os números do mês de janeiro ainda não foram fechados, mas a Acesu está confiante e prevê mais crescimento. "Janeiro é um mês bom por causa do turismo", informa.

Vendas nacionais

Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 10,65% em 2009, em relação a 2008. No mês de dezembro, a alta foi de 11,21% sobre dezembro de 2008 e de 31,68% sobre novembro. As vendas reais dos supermercados deverão crescer entre 8% e 9% em 2010.

A estimativa foi feita pelo presidente da Abras, Sussumo Honda, durante apresentação dos resultados de 2009.

"Deveremos ter uma evolução próxima a que vimos em 2008", disse o presidente.

Segundo ele, entre as razões para o bom desempenho projetado para este ano está o crescimento da renda da população, que deverá continuar em alta.

Isenção

O setor de supermercados deve reivindicar ao governo a isenção de PIS/Cofins sobre produtos alimentícios e de higiene, provavelmente em março, afirmou Honda. Segundo ele, o Brasil é um dos países que mais taxam o setor de alimentação, com uma média de 25%.

Franquia quer inovar mercado de sapatos no Ceará

Qui, 28 de Janeiro de 2010 12:07
ImprimirPDFE-mail

Mentha Pimentha pretende abrir lojas nos principais shoppings e ruas comerciais da capital e do interior


franquia_cearaInvestidores de Fortaleza e do interior do Ceará que desejam atuar como franqueado no segmento de sapatos e acessórios femininos já contam com uma opção de negócio diferenciada, a Mentha Pimentha.

O projeto da franquia foi lançado, oficialmente, em dezembro de 2009. A marca reúne importantes diferenciais: é comandada por empresários que atuam no mercado varejista de calçados há mais de uma década, oferece produtos diferenciados, de excelente custo-benefício e em sintonia com a moda, e apresenta proposta de atendimento que pode fazer a diferença no relacionamento com o cliente.

A loja-conceito da Mentha Pimentha, instalada na tradicional rua Pamplona, nos Jardins, em São Paulo reflete o que a rede tem. Vinícius Bertaglia, franqueador que, junto à irmã, Andressa Bertaglia Squassoni, estará à frente das operações."Nossa principal meta é refrescar a forma de vender sapatos. E isso se refletiu no produto e na loja", explica.

Os irmãos que também têm como sócios Fabio Colombo, que atuará na gestão de canais e rede de franquias, e Flávio Cera, que responderá pela área financeira - cercaram-se de consultores experientes em branding, visual merchandising, arquitetura e franchising, além de estilistas gabaritados. "Com relação aos produtos, nossos sapatos ficaram com mais alegria, leveza e sensualidade", destaca Bertaglia. “

A ideia é refrescar a venda que se estende também ao visual da loja. "O conceito dos arquitetos foi criar um espaço descontraído e alegre, que fugisse do padrão de loja que encontramos atualmente", conta o franqueador. Assim, com essas características, o ambiente ficou atrativo não só para os clientes, mas também, para o investidor que está buscando propostas diferenciadas de negócio”.


Negócio
A Mentha Pimentha possui três unidades próprias em São Paulo,– duas na capital e uma na zona metropolitana. Em se tratando de franchising, a fim de oferecer um negócio realmente viável e com boa rentabilidade, conta com a consultoria do Eduardo Sato, que já passou por empresas como Tribo dos Pés, Constança Basto e Carmen Steffens. O profissional dedicou-se à formatação e também acompanhará de perto a expansão da marca. “


O investimento numa unidade Mentha Pimentha exige de R$ 150 mil a R$ 250 mil fora o ponto comercial, que precisa ter, no mínimo, 30m2 . "A taxa de franquia também é variável: de R$ 25 mil a R$ 45 mil. O lucro líquido do franqueado é de 15% sobre o faturamento médio que oscila de R$ 60 mil a R$ 150 mil", diz Sato.


Perfil
Tipo de Negócio: Comércio de calçados, bolsas, cintos e acessórios em couro
Ano da Fundação: 1997
Início da Franquia no Brasil: 2009
Total de unidades: 3 próprias
Investimento médio inicial (sem a taxa de franquia): de R$ 150 mil a R$ 250 mil
Taxa de Franquia: de R$ 25 mil a R$ 45 mil
Royalties: 14% sobre as compras
Fundo de Publicidade: 3% sobre as compras
Área mínima de uma unidade: 30 m
2
Número de funcionários por unidade: 5 a 10
Faturamento médio: de R$ 60 mil a R$ 150 mil
Lucro líquido: média de 15% sobre o faturamento
Prazo de retorno do investimento: de 18 a 36 meses


Informações
Site:
www.menthapimentha.com.br
E-mail: \n Este endere%C3%A7o de e-mail est%C3%A1 protegido contra SpamBots. Voc%C3%AA precisa ter o JavaScript habilitado para v%C3%AA-lo. " style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; color: rgb(51, 51, 51); text-decoration: none; ">sato@menthapimentha.com.br


Fonte: www.investne.com.br

Associação Brasileira de Supermercados prevê aumento de até 9% das vendas neste ano


Expectativa de aumento do PIB e as perspectivas positivas para a safra agrícola devem contribuir para o crescimento esperado

Da Agência Estado
O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, afirmou nesta quinta-feira (28) que espera crescimento de 8% a 9% nas vendas reais do setor este ano. "O crescimento ficará próximo ao de 2008, quando houve expansão de 8,98%", disse Honda. Em 2009, o crescimento das vendas reais dossupermercados foi de 5,51%. "A previsão para 2010 é inversa à do início do ano passado. O cenário macroeconômico do Brasil é positivo, com efetiva criação de empregos", disse o representante da Abras, mencionando também o aumento da renda salarial.

Honda citou a expectativa de aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5% em 2010 e as perspectivas positivas para a safra agrícola como fatores que contribuem para o crescimento esperado para este ano. Segundo ele, se os preços ficarem estáveis, haverá aumento do volume vendido e do faturamento dos supermercados. Questionado se a tendência é de estabilidade, ele respondeu que existe pressão de preços, mas que as indústrias que fornecem para o setor de supermercados ainda não estão trabalhando em três turnos e têm condições de elevar a produção. Honda acrescentou que "os preços não precisam subir se as indústrias aumentarem o volume produzido".

No ano passado, as vendas dos supermercados cresceram 3,2% em volume ante 2008, quando foi registrada expansão de 0,4%. "Houve aumento em praticamente todas as categorias que apresentaram queda em 2008", disse. Foi registrada retração na categoria "outros", que inclui, por exemplo, alimentos para cães, que tiveram aumento de preços.

Na avaliação do presidente da Abras, o crescimento de 5,51% de vendas reais registrado no ano passado pode ser explicado pelo crescimento da renda da população, da manutenção do aumento do poder de compra do salário mínimo e do crescimento da oferta de crédito.

Microempresa é responsável por cerca de cinco milhões de empregos formais

NOTÍCIAS / ENTREVISTA - 27/01/2010


Segundo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, as micro e pequenas empresas foram, durante a crise financeira global, fundamentais na manutenção dos postos de trabalho e no estímulo pela procura por crédito

Da Agência Sebrae de Notícias
Em entrevista concedida à Agência Sebrae de Notícias (ASN), o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou que a falta de divulgação é o principal fator que tem tornado o crédito inacessível no país. Ele também enfatizou a necessidade de baixar a taxa de juros cobrada no microcrédito, que hoje é de 4%. "É preciso acabar com essa história de que para exigir menos garantias é preciso cobrar juros altos ou vice-versa", disse.

ASN – Existem hoje recursos disponíveis para o microcrédito?

Carlos Lupi – O recurso gerado a partir dos 2% arrecadados do imposto compulsório sobre cheque foi criado para alimentar, incentivar e fomentar o microcrédito. Essa é a função dele. Em 2009, um bilhão desse recurso ficaram parados esperando por tomadores.

ASN – A falta de crédito está sempre no topo da lista de reclamações das micro e pequenas empresas. O que acontece?

Carlos Lupi – Precisamos trabalhar mais na divulgação e na qualificação do microcrédito, justamente porque grande parte dos empreendedores não sabe como e nem onde acessar. E quando consegue obter o recurso não sabe criar a boa utilização dele.

ASN – Então o problema do acesso ao crédito deve-se apenas à falta de divulgação? E as exigências de garantias?

Carlos Lupi – Na verdade é uma somatória de fatores. São a falta de informação, exigências de garantias, altas taxas de juros e a burocracia. Precisamos criar mecanismos para solucionar esses problemas. Mas no meu entender é, principalmente, a ausência de informação. Sem informação adequada as pessoas acabam ficando com medo dos bancos. O empresário de micro e pequena empresa tem receio de entrar no banco. Por isso, é preciso mostrar para esse público de forma clara os incentivos existentes e como funcionam.

ASN – Como o Sebrae pode atuar nesse processo de divulgação e qualificação?

Carlos Lupi – Fortalecendo as parcerias já existentes entre Sebrae e ministério, e fazendo uma grande campanha de divulgação e de orientação dos empreendedores no acesso aos recursos disponíveis. Acredito que temos dois grandes desafios pela frente. O primeiro é trabalhar de forma eficaz a disseminação do crédito, e para isso, o ministério irá buscar contribuições com o Sebrae, Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES. O segundo desafio é tornar o dinheiro mais barato. É preciso acabar com essa história de que para exigir menos garantias é preciso cobrar juros altos ou vice-versa.

ASN – Como o senhor analisa o microcrédito no Brasil?

Carlos Lupi – Temos avançado, mas ainda há muito para crescer. Chegamos em 2009 com um milhão de clientes ativos em um mercado que tem potencial para atingir 15 milhões de empreendedores. Isso demonstra que não estamos atingindo nem 10% do que é necessário. Em 2008, o volume de crédito foi de R$ 1,8 bilhão. Em 2009 esse valor subiu para R$ 2,2 bilhões. Entre os números de operação, foram 1,2 milhão e 1,5 milhão, respectivamente. O destaque foi para o crescimento de números ativos, que saltou de 640 mil, em 2008, para 1.092 em 2009. A carteira de ativos cresceu de R$ 708 milhões para R$ 829 milhões, respectivamente em 2008 e 2009. Ao analisar regionalmente, o microcrédito é fortemente presente no Nordeste, com destaque para o Ceará. Os cearenses têm a cultura de se organizarem em cooperativas e associações, fatores que facilitam o acesso a esse tipo de recurso.

ASN – Qual é a participação das microempresas na geração de postos de trabalho?

Carlos Lupi – Seguindo os critérios traçados pela economia formal, temos que a microempresa trabalha com até cinco empregados. Se nós já atendemos mais de um milhão de clientes, basta multiplicar esse valor pela média do número de empregados. Temos ai aproximadamente cinco milhões de trabalhadores no mercado. O número é alto, mas ainda está longe do ideal.

ASN – A participação das microempresas na geração de emprego teve relevância durante a crise financeira global?

Carlos Lupi – As microempresas foram fundamentais nesse período. O segmento não só manteve seu empregados, como também passou a procurar crédito devido a escassez de dinheiro. Fator esse que contribuiu para o desempenho da economia interna.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Setores estão tranquilos com alta do Mínimo

Trabalhador poderia passar a ganhar R$ 800,00 ao invés dos R$ 510,00, definidos pelo governo federal, se a carga tributária não fosse tão onerosa


27/1/2010

Dirigentes acham justo o aumento e não veem forte impacto, pois os trabalhadores já recebem valor superior ao piso

Os setores do comércio e indústria recebem com tranquilidade o reajuste do salário mínimo, que será pago neste fim de mês com o valor R$ 510. Os dirigentes das entidades representativas dos segmentos acham justo o aumento e não vêm forte impacto uma vez que os trabalhadores já recebem valor superior ao piso nacional. Por outro lado, as empresas que remuneram seu pessoal com o mínimo podem ter alguma dificuldade em se adequar a nova realidade.

Roberto Macêdo, presidente da Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), considera muito positiva a recuperação que vem ocorrendo no poder aquisitivo do mínimo.

"Apesar de serem poucas as empresas que pagam apenas o salário mínimo, o processo de aceleração que vem ocorrendo em seu valor é muito positivo. É necessário para que haja uma melhor distribuição de renda", destaca o dirigente. Para ele, temos que procurar eficiência, mão-de-obra qualificada e melhor remunerada para termos uma indústria mais competitiva. "Recebemos o aumento com bastante tranquilidade. Está se fazendo justiça", acrescenta.

Na visão de Cid Alves, presidente do Sindilojas (Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza), "se não fossem os ônus tradicionais que acompanham o pagamento de salários, o trabalhador poderia estar cantando vitória a cada novo reajuste do mínimo".

Ele explica que impostos, contribuições e despesas indiretas oneram a folha de pagamento em 50% a 60%, por ano - valores que vão para os cofres públicos. "É um sistema arcaico que na verdade não traz conquistas para o trabalhador; o que é despendido com esses tributos poderia ir para o seu bolso".

Alves acredita, por exemplo, "que o trabalhador poderia passar a ganhar R$ 800 ao invés dos R$ 510, definidos pelo governo federal, se a carga tributária não fosse tão onerosa". "Mas, alguns sindicalistas pensam de forma primitiva, o que leva a conquistas parciais dos seus direitos".

"Se o trabalhador conseguisse receber seu salário integral (sem encargos), iria consumir mais e com melhor qualidade e o Brasil se desenvolveria na mesma proporção que cresce a China", argumenta Cid Alves.

O presidente do Sindilojas adiantou que "o reajuste do mínimo não ocasionará repasses de custos para a mercadoria disponibilizada para o consumidor, pelo menos, de imediato". "O lojista já paga salários acima do piso nacional; não teremos impacto agora", assegura.

Estimativas do Dieese apontam que 1,65 milhão de pessoas que atuam no mercado formal têm remuneração mensal de um salário mínimo. Isso significa que o aumento do piso vai representar a entrada a mais de R$ 74 milhões/mês e R$ 885 milhões no ano.

"Partindo do princípio que o mínimo é referência no emprego informal, este valor é bem superior e o impacto na economia bem mais representativo", menciona Reginaldo Aguiar, supervisor técnico do escritório regional do Dieese .

ISILDENE MUNIZ
REPÓRTER

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Cai endividamento na Capital


22/1/2010

Segundo o IPDC, neste mês, 56,7% dos consumidores afirmaram ter algum tipo de dívida, ante 65% em 2009

Mesmo com tantos impostos e despesas tradicionais de início de ano (como as de material escolar, por exemplo) a pagar, o fortalezense começou 2010 menos endividado do que estava em janeiro de 2009. Pelo menos essa é a conclusão indicada pela Pesquisa sobre Endividamento em Fortaleza feita com 900 moradores d a Capital e divulgada, ontem, pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC) - entidade ligada à Fecomércio/CE. Segundo o levantamento, neste mês, 56,66% dos consumidores disseram ter algum tipo de dívida ante 65,01% de igual período do ano anterior. É o menor percentual nos últimos 13 meses, inferior, inclusive, aos 58,00% de dezembro último, que já tinha sido o mais baixo índice do período, até então.

Para Alex Araújo, economista e superintendente da entidade, esses dados traçam uma boa perspectiva para o comércio. "O estímulo forte dos bancos públicos Caixa Econômica, Banco do Brasil e Banco do Nordeste ao crédito aliado à excelente capacidade de pagamento do consumidor e retomada das vendas (especialmente, as financiadas) poderão criar um alicerce para isso", observou Araújo.

O IPDC apontou, também, que 36,8% das pessoas endividadas estão adimplentes com seus compromissos e que, neste mês, apenas 19,8% dos moradores de Fortaleza estão com as contas atrasadas. Uma queda de praticamente três pontos percentuais sobre dezembro de 2008 (22,4%) e sete pontos em relação a janeiro daquele ano (26,7%). É primeira vez, no período, que a inadimplência fica abaixo da casa dos 20%.

"O índice mais reduzido de pessoas com contas em atraso mostra como está a qualidade do crédito concedido", afirmou Araújo. Para ele, em 2009, o consumidor evitou comprar além do necessário, com exceção do setor de alimentos e dos demais beneficiados com a redução do IPI. Com o dinheiro em caixa, a preferência foi pela liquidez e o pagamento das dívidas. "Alem disso, o aumento no número de vagas de trabalho no fim do ano possibilitou o fortalecimento do orçamento", analisou o economista.

Começo de ano diferente

Apesar de parecerem bons os resultados, na opinião de Alex Araújo, janeiro de 2010 apresenta informações atípicas para qualquer início de ano. "De fato, o normal seria uma elevação. Basta olhar os números de janeiro de 2009", ratificou. Segundo ele, o consumidor chegou ao fim do ano suficientemente capitalizado, ao ponto de preferir compras à vista. "Só a partir de março o comportamento do mercado deve voltar a se acomodar, quando, naturalmente, a mescla das negociações a prazo e à vista voltará a normalidade, longe do fantasma da crise", prospectou Araújo.

Outro fator do estudo que chamou a atenção do especialista foi a forte retração da alimentação (38,1%) como tipo de despesa que mais afeta as dívidas. Para ele, a forte demanda de vestuário (28,8%) provocou esse resultado. "O normal seria que alimentação, neste mês, variasse entre 50 e 55%. Já vestuário deveria ser próximo de 17%, apesar da nossa cultura de renovar as roupas em todo fim de ano", pontuou Araújo.

A renda comprometida do morador de Fortaleza também é a menor do período: 14,7% de janeiro contra, respectivamente, 15,1% e 18,7% do mesmo mês e dezembro de 2008.

Potencial de inadimplência

O único indicador do estudo a registrar alta em janeiro (6,8%) em relação ao mês passado (5,9%) é o potencial de inadimplência do consumidor. Mesmo assim, o índice é inferior à média anual.

Opinião
Thamíres Rodrigues, Atendente, 22 anos

É importante não acumular as dívidas

Restaram poucas dívidas, quitei a maior parte no ano passado. A gente precisa ter um controle financeiro mais eficiente porque senão perde o controle dos gastos. Estou empregada desde o segundo semestre de 2008, o que tem ajudado bastante na minha situação financeira. Neste ano, pretendo comprar uma televisão, aparelho de DVD e um guarda-roupa, porque me mudei agora e estou precisando muito. Mas, só irei fazer isso a partir de março, depois que terminar de pagar umas prestações de roupas feitas em dezembro. Vou preferir comprar à vista, se puder, é claro, ou então, em até cinco vezes no cartão de crédito, no máximo. Não gosto de grandes parcelamentos, como em até 10 vezes, por exemplo, porque demora muito para quitar. Já tenho o costume de comprar em poucos meses para acabar logo. É bem mais rápido para pagar. Além disso, não acumula as dívidas demais e libera o crédito para fazer outra compra, de acordo com as minhas possibilidades.

ILO SANTIAGO JR.
ESPECIAL PARA ECONOMIA



SOMENTE EM DEZEMBRO, a Ceasa de Maracanaú movimentou 36.940 toneladas. A banana liderou o ranking de produtos comercializados, com 63.511 toneladas em 2009


15/1/2010

Banana, laranja e mamão lideram o ranking de produtos comercializados na Ceasa de Maracanaú

Fortaleza. As Centrais de Abastecimento do Ceará (Ceasa), localizadas em Maracanaú e Tianguá, registram crescimento de 9,7% no valor monetário dos produtos comercializados. De 2008 para 2009, a variação corresponde a pouco mais de R$ 58 mil, totalizando R$ 656.677, o que corresponde à comercialização de 522.454 toneladas de produtos. Somente Maracanaú teve um aumento de 9,5%, enquanto que a Ceasa de Tianguá, localizada na Região da Ibiapaba, teve uma variação positiva de 11,8%.

Esse aumento na comercialização de hortifrutigranjeiros é considerado acima dos percentuais históricos. O Entreposto da Ceasa de Maracanaú movimentou, somente em dezembro do ano passado, 36.940 toneladas de produtos. Já a Ceasa de Tianguá respondeu por 6.652 toneladas no mesmo período, apresentando um total no Estado do Ceará de 43.592,6 toneladas de alimentos.

De acordo com o analista de mercado da Ceasa de Maracanaú, Odálio Girão, o aumento na produção e comercialização sempre acontece durante o segundo semestre de cada ano em decorrência do fim do período chuvoso no Estado. "É quando a produção de frutas, verduras e legumes ganham força para aquecer o mercado novamente", diz. Os produtos apontados que lideram o ranking de comercialização na Ceasa incluem a banana (63.511 toneladas), laranja (54.895 toneladas) e o mamão, com uma produção de 24.184 toneladas.

"Além dos consumidores mais frequentes, os turistas também têm influência porque acabam por mudar os hábitos alimentares durante a alta estação no Estado e consomem mais frutas", garante Girão.

Diagnóstico nacional

O aumento no valor da produção nas Ceasas é apontado também pelo Diagnóstico dos Mercados Atacadistas de Hortigranjeiros, publicado este mês pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O diagnóstico foi realizado entre setembro de 2008 e julho de 2009 com a aplicação de questionários quantitativos e entrevistas qualitativas durante 22 visitas técnicas no País. Foram entrevistados 47 dirigentes e técnicos de 24 instituições gestoras (IG) de mercados atacadistas, sendo obtidos dados de 62 entrepostos atacadistas brasileiros.

O objetivo do estudo é conhecer e delinear as demandas do setor, bem como verificar quais as dificuldades encontradas para se ter um produto com melhor qualidade. Além disso, o estudo mostra que foram comercializados 15,5 milhões de toneladas de hortifrutigranjeiros, em 2007, e que o Estado do Ceará, com os dois entrepostos, ocupou a 11ª posição no ranking nacional. Além disso, o estudo identificou demandas para o País ou que já são instaladas, como a construção de mais um entreposto no Ceará, na cidade de Barbalha.

O diagnóstico também apresenta os trabalhos desenvolvidos pelas Ceasas como parte de atividades empresariais. No caso do Ceará, apenas o programa definido como Varejo Volante é desenvolvido. O programa consiste na comercialização de produtos nos bairros de Fortaleza, Pacatuba, Maracanaú e Caucaia. As demais atividades, como armazenamento, alimentação escolar, varejo fixo, sacolões e feiras ficaram fora.

O mesmo acontece com as ações sociais. Das listadas pelo diagnóstico, apenas a "Assistência Produtor Entreposto" - em que consiste na orientação mercadológica aos produtores da agricultura familiar no Estado - e a educação de adultos são colocadas em prática. As outras ações sociais, como banco de alimentos, coleta e distribuição de alimentos, sopa industrializada, assistência ao produtor no campo, agroqualidade, orientação nutricional e telecentro digital não são colocadas em prática nas centrais.

O estudo é uma forma de detectar quais os problemas das Ceasas e estabelecer metas para que haja uma melhoria neste setor. Para Odálio Girão, a Ceasa tem 37 anos e durante todo esse período não conseguiu melhorar sua estrutura física, bem como nas embalagens utilizadas para os produtos, que precisam ser melhor higienizadas.

"Nesse aspecto das embalagens, não evoluímos como deveríamos. Mas no que se refere à parte física, há previsão para a conclusão do galpão de cereais ainda para este ano. Afinal, a Ceasa é uma mini-cidade, com um fluxo de quase 20 mil pessoas por dia", diz ele.

Infraestrutura precária compromete a eficiência do trabalho de vendas dos hortigranjeiros na Ceasa

MERCADO

"No segundo semestre a produção de frutas, verduras e legumes ganha força para aquecer o mercado"
ODÁLIO GIRÃO
Analista de mercado da Ceasa em Maracanaú

MAIS INFORMAÇÕES
Ceasa-CE
Av. Dr. Mendel Steinbruch, S/N - Pajuçara, Maracanaú/CE, (85) 3299.1200

LEVANTAMENTO NACIONAL

Diagnóstico aponta precariedades

Fortaleza. De acordo com a engenheira agrônoma do Programa de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort/Conab), Candice Romero Santos, responsável também pela pesquisa de campo do diagnóstico feito pela Conab, um dos problemas mais frequentes apontados pelos dirigentes das Ceasas está relacionado à qualidade das embalagens para frutas, legumes e verduras (FLV). "As caixas de madeira retém umidade, não possuem cantos e os alimentos ficam mal condicionados. As caixas de plásticos são melhores, mas, mesmo assim, precisam ser constantemente higienizadas para evitar a proliferação de fungos", diz. Além disso, Candice defende a ideia de que todos os produtos precisam ser etiquetados para que os consumidores saibam a procedência do alimento.

Depois da precariedade relacionada às embalagens, os dirigentes apontam a infraestrutura insuficiente das Centrais de Abastecimento como o segundo problema, seguido da necessidade de expansão, reforma e a demanda de vagas de estacionamento. "Algumas Ceasas ficaram sem ter para onde ir. As cidades foram crescendo e não restou mais espaço para que as Centrais sejam ampliadas", completa a engenheira.

Ainda assim, Candice explica que, como as Ceasas começam a funcionar ainda no início da madrugada, concentra um fluxo intenso de veículos de grande porte e a qualidade do asfalto fica prejudicada. "Outro problema apontado é com relação ao asfaltamento e trânsito. Precisa haver a troca de asfalto", diz.

Os demais problemas relacionam-se com a limpeza, frete e carregadores, classificação FLV, ambulantes, horário, além de catantes, atravessadores, criminalidade, cadastro de produtores, informação de preços e, por último, a portaria.

Candice argumenta que os problemas enfrentados pelas Ceasas são praticamente os mesmos, embora alguns sejam em maior ou menor escala e que, com isso, os desafios propostos para melhorar a estrutura e qualidade dos produtos nas Ceasas são muitos. Segundo o estudo, foram estabelecidos dez desafios a serem implementados pelo Prohort e com indicativos de ações e políticas públicas, promovendo a uniformidade de procedimentos entre mercados.

Entre os desafios, incluem-se a implantação de uma rede de informações e de intercâmbio técnico e de cooperação entre as instituições gestoras de mercados atacadistas; promoção da modernização dos mercados atacadistas, sanidade e inocuidade de alimentos, como também a qualidade dos produtos hortigranjeiros.

MAURíCIO VIEIRA
Repórter

CARIRI

Central do Cariri está prevista para abril próximo

Barbalha. A previsão de início de funcionamento da Central de Abastecimento (Ceasa) do Cariri deverá acontecer até o mês de abril neste município. Em março completa um ano que foi iniciada a obra, que irá absorver a produção de hortifrutigranjeiros local. A gerência do Ceasa esteve na última quinta-feira em Fortaleza, para realizar uma avaliação da obra, que teve atraso no início do seu lançamento, em março do ano passado, pelo governador do Estado, Cid Gomes, em virtude de alguns dias depois a construtora que havia vencido a licitação ter desistido. A estimativa inicial de investimento na obra pelo governo é de quase R$ 7 milhões, beneficiando cerca de 2 milhões de pessoas na região.

Com isso, a Ceasa centralizará o abastecimento de frutas e verduras da região. Atualmente, o mercado que absorve a maior parte dessa demanda é o mercado Pirajá, em Juazeiro. A Ceasa Cariri terá em sua estrutura inicial área construída de 6.317 m; 3.091 m de área para comércio; 68 boxes; 230 vagas para caminhões; 216 vagas para veículos de varejistas; 9.750 m de área de terreno a serem utilizados para administração, banco e estacionamento e 17.196 m de vias de circulação.

Os galpões e administração estão sendo construídos num dos pontos estratégicos da região, às margens da Rodovia Leão Sampaio. A Ceasa de Barbalha terá sete galpões permanentes para hortifrutigranjeiros, lojas e estruturas de apoio com agências bancárias, cartórios, lanchonetes, posto de gasolina e estacionamento.

O governo estima que pelo menos 33 municípios serão beneficiados com a implantação da Ceasa Cariri, que deve aumentar a geração de emprego e renda e contribuir para a economia da região.

ELIZÂNGELA SANTOS
Repórter